Que casamento quero ter?
Publicado em: 7 de março de 2018
Tudo começa com uma escolha. Toda escolha leva a um caminho. Todo caminho exigirá as marcas dos pés para ser percorrido. Se estou com fome tenho dinheiro e quero minha saúde vou comprar o que é saudável, comer na quantidade certa, e no intervalo de tempo recomendado . Assim também é o casamento. Se estou com fome de uma relação de amor que dure, preciso ter “bagagem” pra possuir.
Casamento é uma relação de “dentro para fora” e não ao contrário. É buscar o melhor de mim para dar e receber o melhor do outro. Claro que ninguém tem o melhor de si pronto e acabado pra dar. Como tudo que é bom e duradouro dá trabalho pra ter, é preciso estar disposto a “embrenhar-se” no desconhecido “eu” e descobrir o ouro da paciência, da fé, da oração, da esperança. Só há um jeito de fazer este percurso: intimidade com Deus! Por isso creio na importância do sacramento do matrimônio, onde Deus é testemunha fidedigna de meu juramento de fidelidade e fé ao céu e à quem elegi para ser “um” comigo, a vida inteira. É uma construção trabalhosa, que exige investimento, mas seu “lucro é certo”. Casamento sem conhecimento, sem esforço e sem Deus, vai ruir e deixar só os “escombros das emoções que ferem”. Se estou com fome mas não tenho dinheiro e não preocupo ou não conheço os alimentos, vou comer o que tem, quando tem, e isto poderá comprometer seriamente minha saúde e tempo de vida. Essa é o casamento superficial, feito de” fora pra dentro”, que dura enquanto houver “cacife” das partes pra manter a beleza e/ou o dinheiro, o poder, a sensualidade, o romantismo, enfim, até o brilho temporário da paixão desbotar pelo tempo, a rotina e as intempéries da vida!
por: Elenice Faria | Consagrada Fraternidade Sacramento de Amor | Missão Portugal